Por Eddie Confuso.
Após polêmicas e adiamentos, Assassin’s Creed Shadows finalmente chegou ao mercado em 20 de março de 2025, marcando um novo capítulo na franquia. Ambientado no Período Feudal Japonês, o jogo apresenta dois protagonistas: Yasuke, um ex-escravo que se torna samurai, e Naoe, uma ninja ágil e furtiva, considerada a verdadeira assassina da trama.
A narrativa bem desenvolvida e os personagens carismáticos são pontos altos do jogo. O sistema de alternância entre Yasuke e Naoe permite experiências de combate distintas: enquanto ele se destaca pela brutalidade e resistência, ela utiliza furtividade e agilidade. A progressão também recebe uma abordagem inovadora, com múltiplos caminhos e missões dinâmicas que enriquecem a experiência.
Diferente de seus antecessores Odyssey, Valhalla e Mirage, Shadows resgata a mecânica simplificada dos primeiros jogos da franquia, eliminando a necessidade de crafting de armas e roupas. O foco retorna para objetivos ligados a personagens e organizações, como os Shinbakufu e os Daikan corruptos. Uma novidade interessante é a possibilidade de criar uma base, onde o jogador pode manter animais de estimação, incluindo cães, gatos e outras criaturas.
O mundo aberto impressiona pela vastidão e interatividade, proporcionando liberdade para explorar e desenvolver a história de forma não linear. A jogabilidade também se destaca pelo vasto arsenal de armas, sistema de progressão aprimorado e ambientação imersiva, incluindo mudanças climáticas dinâmicas. O combate traz novas animações de assassinato e mecânicas refinadas, embora algumas lutas contra chefes possam se tornar repetitivas.
A experiência como um todo é sensacional. A jogabilidade é envolvente, a exploração é recompensadora e os gráficos estão entre os melhores já vistos na franquia. A história, apesar de previsível em alguns momentos, se destaca pela forma como é narrada, intercalando presente e passado de maneira magistral. A trilha sonora é outro ponto forte, proporcionando imersão total no universo do jogo.
Durante minha jornada de aproximadamente 35 horas para finalizar a campanha principal, não encontrei bugs significativos, o que demonstra o capricho da Ubisoft na otimização do título. Entretanto, um ponto me incomodou: o desfecho da história. Nos momentos finais, Yasuke e Naoe se separam, e o jogador precisa concluir a jornada de cada um individualmente. Enquanto Yasuke recebe um final fechado e satisfatório, o de Naoe deixa diversas pontas soltas, sugerindo uma possível continuação em uma DLC. Isso tira um pouco do impacto do clímax e pode decepcionar alguns jogadores. Além disso, senti falta daqueles momentos fora do Animus, que sempre foram tão envolventes e cativantes.
Por essa razão, minha nota para Assassin’s Creed Shadows é 8/10. Trata-se de um jogo incrível, com mecânicas refinadas e uma ambientação de tirar o fôlego, mas que poderia ter entregado um desfecho mais grandioso e satisfatório para sua história.
Trailer Cinematografico no Studio Dublagem Digital
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lembra bastante o ghost of tsushima, vou comprar pos gosto de jogos assim, muito bom a analise
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