A Brasil Game Show (BGS) consolidou-se como um dos maiores eventos de games da América Latina, reunindo anualmente milhares de fãs, desenvolvedores e profissionais do setor em uma celebração da cultura gamer. No entanto, na edição mais recente, realizada no Expo Center Norte, o evento apresentou resultados mistos: embora tenha cumprido algumas das expectativas, deixou a desejar em outros aspectos.
Entre os pontos positivos, destacaram-se os lançamentos de novos jogos, estandes de marcas inéditas e produtos com preços atrativos. No entanto, o fator diversão e interatividade não correspondeu inteiramente ao esperado. Apesar da estrutura visualmente atraente, muitos estandes careciam de atividades envolventes e brindes que costumam engajar o público. Nos casos em que havia alguma interação, o processo se mostrava excessivamente burocrático, exigindo coleta de dados para acessar filas ou participar de atividades, o que acabou frustrando alguns visitantes.
Além disso, notou-se a presença de áreas vazias e estandes de marcas repetidas, com a ausência de grandes nomes da indústria, o que comprometeu a expectativa de uma experiência mais impactante.
Pela visão do Mister Ichi:
Mais um ano de BGS e mais uma vez reencontrei amigos e vi nossos influenciadores e youtubers favoritos. Sei que o pessoal da redação vai falar sobre o evento em detalhes, mas eu fui com um olhar mais profissional, observando a organização, a logística dos stands e até como montaram a praça de alimentação.
Agora, sobre a organização... o que foi aquilo na hora de verificar as credenciais, especialmente para a imprensa? Primeiro, você pega uma fila para validarem sua credencial, depois enfrenta outra para entrar na sala de imprensa e, quando finalmente entra, ainda tem que passar por mais uma fila para confirmar a presença com alguém que consulta seu nome em um caderno. Assim, eu entendo a necessidade de controle e segurança, mas em plena era digital, ainda precisar procurar nome na lista física? Por que não digitalizar isso tudo com QR Codes e uma simples verificação de identidade? E o excesso de filas, sinceramente, só deixou tudo mais cansativo. Agora, imagina o pessoal do blog que precisou repetir esse processo todos os dias. Parece que complicaram mais do que o necessário.
Falando da área de produtos geeks, deu pra perceber que o espaço estava maior, mas com menos expositores. Fiquei com aquela sensação de que faltaram opções para gastar (risos). A ausência da Panini, por exemplo, foi um balde de água fria. Eles estavam previstos para ir e, na última hora, desistiram. E as gigantes, como Sony e Xbox, mais uma vez não apareceram. Pelo jeito, estão cada vez mais focadas em fazer eventos online por conta própria, o que é uma pena para quem gosta da experiência presencial.
Em termos de lançamentos, não vi muita coisa empolgante. O que mais chamou atenção foi Dragon Ball e alguns outros jogos já lançados. Mas enfim, deixo essa parte mais detalhada para os nossos redatores, que certamente vão explorar cada produto e stand.
Eu ainda tenho esperança de que a BGS consiga resgatar aquele espírito gamer que fez parte da nossa juventude. Aquele que fez muitos de nós, hoje na faixa dos 30 ou 40 anos, ir religiosamente ao evento todos os anos. Quem sabe no futuro a gente volte a ver essa paixão mais viva, do jeito que era no começo.
Pela Visão do Eddie:
Mesmo participando por apenas um dia, foi possível notar como a BGS evoluiu (ou não) ao longo dos anos. O Grupo ELANE acompanha o evento desde sua primeira edição, vivenciando momentos “icônicos”. Entre eles, a aparição de Edward J. Boon no estande da PlayStation para falar sobre “Mortal Kombat” e a presença do lendário Hideo Kojima, que comentou sobre seus projetos, incluindo “Silent Hills (P.T.)”, um jogo que nunca foi lançado, mas que deixou o público em êxtase.
No entanto, a ausência de gigantes como Sony e Xbox nos últimos anos deixou o evento carente de grandes novidades, dando à BGS um ar de comum, distante da grandiosidade de outras edições. A sensação é que o evento permanece relevante apenas por falta de uma concorrente de peso.
Se o “Marcelo Tavares” (criador e organizador do evento) não fizer mudanças significativas ou resgatar o espírito gamer que deu identidade à BGS, corremos o risco de vê-la se transformar em uma memória nostálgica — algo que recordaremos com carinho, assim como fazemos hoje com o Playcenter.
Pela Visão do GabbsT:
Recentemente aconteceu um dos maiores eventos do ano: a Brasil Game Show (BGS). Tínhamos grandes expectativas para esta edição, mas, infelizmente, o evento não correspondeu totalmente ao que esperávamos.
De maneira geral, não percebi muitas mudanças na organização de entrada e saída do evento, mas houve uma melhoria significativa na organização das filas em algumas lojas, como a Logitech, por exemplo. Entretanto, um ponto que me decepcionou bastante foi a questão dos brindes. A maioria dos estandes ofereceu apenas adesivos, e foram raras as exceções que disponibilizaram algo realmente atrativo.
Tenho a sensação de que a BGS vem perdendo um pouco de força, e isso se torna cada vez mais evidente. Ainda assim, o evento apresenta aspectos positivos, especialmente em relação aos preços de alguns produtos. Surpreendentemente, em alguns casos, vale mais a pena fazer compras lá, aproveitando promoções exclusivas.
Outro ponto positivo é a presença de diversos streamers, como @brino e @malena, o que sempre acrescenta um toque especial ao evento e proporciona oportunidades de interação com os fãs.
Espero que, com o feedback dos participantes, a organização possa melhorar alguns pontos para as próximas edições. Já estou ansioso pela BGS 2025 e pelas novidades que estão por vir!
Pela Visão da JuAmaral:
Neste ano, senti que a BGS teve seus altos e baixos durante os cinco dias de evento. Foi interessante ver de perto celebridades, youtubers e influencers, além de acompanhar algumas novidades tecnológicas, como a TV de 115" da TCL e o Cão Robô no estande da LEX. No geral, os estandes sempre capricham na criatividade e entretenimento para o público, mas senti falta de novidades relevantes no universo dos games.
Embora seja emocionante encontrar pessoas famosas e acompanhar a evolução tecnológica, a ausência de grandes nomes deixou a feira um pouco "vazia". Espero que a BGS 2025 recupere seu brilho e traga muitas novidades voltadas especificamente para o mundo dos games.
Pela visão do Luan:
Sou fã da BGS e sempre aproveito cada edição! Gosto de estar rodeado de pessoas com os mesmos interesses e acompanhar as novidades sobre jogos e tudo o que envolve esse universo. No entanto, este ano, o evento ficou aquém das expectativas. Faltaram lançamentos relevantes tanto nos jogos quanto nos estandes.
Além disso, os preços altos, tanto nos produtos das lojas quanto na praça de alimentação, foram um ponto negativo, e percebi que o público presente era menor em comparação com anos anteriores.
Acredito no potencial da BGS e espero que, nos próximos anos, o evento volte com mais força e surpresas para o público.
Pela Visão da Gabbi.Png:
A BGS 2024 acabou sendo uma decepção. Muitos estandes estavam vazios ou repetidos, e o evento não trouxe tantas novidades. Em vez de se destacar como uma celebração do universo gamer, a feira mais parecia um shopping, onde o foco parecia ser apenas consumir para justificar a ida ao evento e não sair de mãos vazias.
Pela Visão Tchellu:
Todos os anos, fico ansioso para participar da BGS. Adoro estar em um ambiente onde todos compartilham a mesma paixão e aproveitam para se caracterizar como seus personagens favoritos. Também gosto de experimentar jogos incríveis criados por pessoas que amam essa cultura.
No entanto, este ano foi uma experiência inferior às edições anteriores. Parecia haver menos opções de atividades e entretenimento, com menos estandes e lojas disponíveis. Além disso, os processos burocráticos para ganhar brindes ou participar de atrações tornaram a experiência cansativa. O evento, que costumava ser "mais do mesmo", acabou se tornando "menos do mesmo".
Fiquei especialmente desapontado com a ausência de destaques das grandes marcas, como Xbox, PlayStation e Nintendo, que sempre elevam o nível do evento. Espero que, nos próximos anos, a BGS volte a ser uma celebração completa do universo gamer e não apenas mais um evento comum.
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