Entre Multiversos e Filas Eternas: Nossa Jornada Épica pela CCXP 2024

Autor: Leo Ramos, Mister Ichi e Aichan

Entrar na CCXP 2024 foi como atravessar um portal para outra dimensão. O barulho das luzes, os cosplays cintilando, o cheiro de pipoca e o zunido dos drones registrando cada passo — parecia que o próprio multiverso estava em São Paulo Expo. Eu, o Mister Ichi e a Aichan chegamos cedo, prontos para mais uma saga geek.

Logo na entrada, a multidão vibrava como se fosse o pré-show de um concerto épico. Tinha de tudo: jedis tirando selfie com siths, arcanistas duelando com paladinos e até um Batman perdido perguntando onde ficava o estande da Warner. O caos organizado da CCXP é uma sinfonia que só os iniciados entendem — e nós estávamos ali, de corpo e alma.


O Palco da Imaginação

O Thunder Stage era o coração pulsante do evento. Cada painel parecia uma invocação coletiva de energia nerd: Invencible, Fire Force, The Boys, Arcane... as plateias gritavam como se o futuro da galáxia dependesse disso.
E o Mister Ichi, sempre cético, olhava pra mim e dizia:

“Leo, o hype é o novo combustível da indústria. E tá todo mundo viciado.”

Ele não estava errado. A cada trailer, a multidão vibrava como se fosse uma revelação messiânica. E eu, confesso, me deixei levar — principalmente quando o painel da Warner Bros Discovery mostrou os bastidores de Superman: Legacy. Foi impossível não sentir aquele arrepio de quem cresceu acreditando em heróis.


Aichan no Mundo dos Cosplays

Enquanto nós mergulhávamos em painéis e stands, a Aichan já estava virando atração por conta própria.
Com seu sobretudo branco de estilo etéreo e olhos que mudavam de cor (uma mistura de futurismo e fantasia), ela acabou cercada por fotógrafos e cosplayers que juravam que ela era parte oficial do evento.

“Se eu ganhasse um real por cada pedido de selfie, comprava o Epic Pass pra 2025!” — brincou ela, rindo.

O espaço dos cosplays foi um espetáculo à parte. De guerreiros interdimensionais a versões kawaii de personagens sombrios, a criatividade estava no ar. Era a arte viva, pulsante e colorida — o verdadeiro espírito da CCXP.


Marcas, Experiências e (muito) Caos

Entre um estande e outro, a sensação era de estar dentro de um parque temático do entretenimento global.
A Globo trouxe ativações gigantescas e visuais cinematográficos; a Riot Games colocou os fãs de League of Legends em uma arena de luzes e gritos; e a Prime Video arrasou com a ambientação de The Boys — onde o público encarava simulações de caos em plena Nova York fictícia.

Mas claro, nem tudo foi digno de Oscar:

  • As filas quilométricas pareciam missões de resistência;

  • Os preços, um vilão que nem Thanos teria coragem de bancar;

  • E a alimentação, digna de side quest sofrida.

Mesmo assim, o público não desanimava. Havia risadas, abraços e olhares de pura nostalgia. Era como se todos ali estivessem reunidos por uma só força: o amor pela cultura pop.


O Que Ficou da Experiência

Quando o último dia terminou, e as luzes começaram a se apagar, a sensação era de ter vivido algo maior do que um simples evento.
A CCXP 2024 não foi apenas uma feira — foi um lembrete de que o imaginário coletivo ainda pulsa com força.

“A ficção é o último refúgio da sanidade humana”, disse o Ichi, enquanto eu tentava equilibrar uma sacola de brindes e um copo de refrigerante caro.
“E é por isso que voltaremos no ano que vem”, completei, sorrindo.

Saímos exaustos, mas com a alma renovada.

No fim, talvez a verdadeira magia da CCXP seja justamente essa: mostrar que, mesmo em tempos cinzentos, ainda há universos inteiros esperando para serem explorados — e que a aventura continua, sempre.

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